é uma cadeira vazia no canto da sala.
a folha que não foi varrida da rua.
é ver de perto a vida desbotada.
é estar vestida se sentindo nua.
é a música cansada de um só acorde.
o violão esquecido com as cordas partidas.
é uma voz fraca, fina e sentida.
é uma partitura muda e despida.
é o espelho refletindo sem ter quem olhe.
brincar de esconde sem ter quem ache.
é uma pele macia sem ter quem afague.
uma chuva insistente que não molhe.
é a valsa tocada fora do compasso.
a poesia cantada sem ter quem escute.
é um oco no peito, um excesso de espaço.
é no corpo latente a falta de abraço.
é um vestido novo em desuso.
é o fim de um show sem aplauso.
a película de um filme confuso.
a película de um filme confuso.
assim é um coração sem intruso.
Que coisa linda, Carol! Também sou amante das poesias! Antigamente escrevia bem mais... vou ver se volto a dedicar um tempo a escrita!
ResponderEliminarBelíssimas palavras!
Beijo!
Me tocou muito...parabéns Carol, te admiro muito, vc é uma verdadeira artista!
ResponderEliminarCamila
Lindo Carol, Parabéns moça!!!! Você vai muuuuito longe.
ResponderEliminarLindo,Parabéns (:
ResponderEliminarTambém escrevo:http://www.avidaemletras.com/