Aquele amor louco, desesperado, aquela paixão sem freios com um abismo do lado, aquele amor que suga nossas energias e sem o qual supostamente não podemos viver. Um sufoco, uma agonia um não-sei-respirar-sem-você. Uma cegueira absurda, uma surdez sem limite, um ciúme que deixa de recordação uma gastrite.
É imoral.
Aquele amor de beco, escondido, com receio, aquele que ninguém pode saber. Num canto escuro, um sussuro e algumas mensagens que precedem o encontro sujo. Aquele amor de vinho, que a sobriedade não permite esquecer. Um amor impossível, que à noite é tão quente, e de dia esfria triste, um amor ébrio que deixa apenas o cheiro do perfume, que persiste.
Ou engorda.
Aquele amor calmo e sereno, que envolve nos braços, que são suaves os abraços, que a noite de amor acaba numa sobremesa de chocolate. Aquele romance quase apagado, um amor da sala pro quarto. Algumas horas assistindo filme num sofá desbotado. Uma mistura de pipoca e restaurantes, sem espaço para intensidade. Um prato de comida morna e sem vontade.
Olha Caro, já era fã do seu blog de moda e virei fã desse cantinho seu aqui também! Adoro o que você escreve.
ResponderEliminarBeijo
Realmente, mais um cantinho seu pra gente admirar?
ResponderEliminarvc é de muitas qualidades, ou como diz vovó: prendada!
o texto ficou uma graça! amei!
bjss
Tomou o que hoje Carol?
ResponderEliminarInspiração em vidrinho?Quero um já!
Lindo,parabéns!
É daqueles que deixam o silêncio mesmo. E uma exclamação na cabeça que eu prefiro não escrever. Lindo.
ResponderEliminarFaz bem...
ResponderEliminaraquele amor sem vergonha, sem dor, nem extremos. Que dá saudades, mas ensina os desapegos. Que desperta a criança, mas que também amadurece. O que sorri em público, que com toda leveza provoca calafrios... Os do bem. Aquele amor que completa... Faz bem.
Belo texto, Carol. ;)
Lindo texto, Carol.
ResponderEliminarDe tocar mesmo.
To na fase do Ou engorda. Beijos
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